domingo, 28 de fevereiro de 2016

VW Santana

No início dos anos 1980, o mais perto que a Volkswagen brasileira havia chegado de um carro médio era o Passat, oferecido desde 1974. Contudo, a marca queria provar que era capaz de fazer algo melhor que o Passat e bons carros populares. Mas como? A solução foi encontrada no próprio Passat, mais precisamente, em sua segunda geração na Europa. Nascia ali, há exatos 30 anos, o nosso Santana, um dos modelos mais longevos da marca no País — e mais ainda fora dele
O sedã foi o escolhido para inaugurar um segmento inédito para a Volks no Brasil: o dos carros médios. A ideia era brigar com o Ford Del Rey e, principalmente, com o então moderno Monza. O nome Santana foi usado na Europa desde seu lançamento, e reaproveitado no Brasil — ajudava a dar a impressão de que se tratava de um carro totalmente novo.
O carro foi lançado com carrocerias de duas e quatro portas — a primeira foi desenvolvida aqui, pois era inexistente na Europa (embora seu irmão de plataforma, o Audi 80, oferecesse um sedã de duas portas), e atendia a uma preferência nacional que durou até meados da década de 90. De cara, estava disponível em três níveis de acabamento: CS (Comfort Silver, básica), CG (Comfort Gold, intermediária) e CD (Comfort Diamond, topo de linha) — esta última podia receber direção hidráulica, câmbio automático de três marchas, ar-condicionado e toca-fitas Bosch. Um detalhe: o Santana foi o único modelo da Volks a usar esta nomenclatura.
Mesmo na versão básica, o VW parecia ter sido feito na medida para bater de frente com o Monza, recebendo primazias em segurança e tecnologia, como cintos de três pontos, enconstos de cabeça dianteiros e traseiros, LEDs no painel e indicador de troca de marcha. Em 1985 era introduzida a perua Santana Quantum, nas mesmas três versões de acabamento e com os mesmos recursos de conforto, segurança e tecnologia

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