domingo, 28 de fevereiro de 2016

Monza

Nascido do projeto “J”, o carro mundial da GM tinha concepção moderna para a época, onde a marca aplicava novos conceitos de design e mecânica. Lançado quase que simultaneamente na Europa, EUA e outros mercados, no Brasil ele seria o novo médio da Chevrolet. Apesar do título de carro global, o modelo sofria diversas alterações para se adaptar a cada mercado em que era lançado, inclusive por aqui.
O Monza foi lançado no Brasil em março de 1982. Primeiro na versão hatchback de três portas, nas configurações básica e SL/E com motor 1.6 a gasolina de 73 cv ou etanol de 72 cv. Era moderno frente aos concorrentes (Ford Corcel II e VW Passat) e elevava o nível de acabamento da categoria, sem falar nos conceitos mecânicos como motor transversal (inédito em um Chevrolet nacional) e o bom coeficiente aerodinâmico (Cx), de 0,39. Como esperado num projeto mundial, ele se aproveitava de tecnologias de diversas subsidiárias da GM: câmbio da japonesa Isuzu, braço da suspensão dianteira da australiana Holden e eixo traseiro da alemã Opel.
Por dentro, o visual era moderno, com o exclusivo painel côncavo. Mas era pobre em instrumentação, e ainda havia o problema da simplicidade de acabamento na versão básica. No inicio, a versão 1.6 não apresentava um desempenho à altura do novo carro, sem contar o uso de um câmbio de quatro marchas. Pesando 1.030 kg, ele acelerava de 0 a 100 km/h em torno de 16 segundos e alcançava máxima de 150 km/h. Os números estavam dentro da média, mas um carro tão moderno deveria ser melhor.

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