domingo, 28 de fevereiro de 2016

Fiat 147

O primeiro carro brasileiro com motor transversal pagou o preço do pioneirismo. Nenhum carro de sua época tinha um cofre de motor tão apertado. Não foi à toa que os mecânicos da época o xingaram tanto, sem saber que o carrinho seria o padrão dali em diante.
Mas o 147 não se viu em maus lençóis apenas por ter motor transversal. Seu câmbio, de engates difíceis e imprecisos, também rendeu muito xingamento por aí, justificadamente. Mas duvidamos de que, se tivesse um câmbio extraordinário, ele teria escapado às críticas.Não adiantava ser absurdamente econômico nem ter um espaço interno que muito carro maior não oferecia. O 147 acabou conhecido como uma bomba mecânica. E não era. Foi bode de mecânicos acostumados a mexer em Opala e Corcel II, com aqueles cofres enormes e seus motores de fácil acesso.

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