domingo, 28 de fevereiro de 2016

Ford escort

Lançado nas versões L e GL com carroceria de duas ou quatro portas, o nosso Escort era igual ao modelo europeu no visual, mas adotava mecânica diferente, herdada do Corcel II. Suas vantagens eram a boa aerodinâmica (0.38 cx), auxiliada pela grade frontal de lâmixas, e novas soluções, como grandes retrovisores.Suspensão era independente nas quatro rodas, o que favorecia o conforto de rodagem, mas pecava na estabilidade. Os motores, 1.6 CHT movido a etanol e 1.3 movido a gasolina ou etanol, não eram a última palavra em modernidade, mas eram suficientes em desempenho e econômicos.Poucos meses após o lançamento, chega a versão “Ghia”. Mais equipada, trazia vidros elétricos dianteiros, travas elétricas, painel mais completo com indicação de desgaste das pastilhas, limpador com intervalo regulável, acabamento superior, teto solar (opcional) e motor 1.6 com câmbio de cinco marchas de série.Mas a novidade mais “quente” chegaria em seguida: a versão esportiva XR3 (Experimental Research 3), que trazia um visual diferenciado com rodas de liga leve exclusivas aro 14″, aerofólio traseiro, faróis de milha e de neblina, teto solar, lavadores dos faróis, motor 1.6 mais bravo (83 cv e 12,8 kgfm de torque máximo), bancos esportivos e volante menor. Tudo somado, o XR3 se tornou rapidamente referência no segmento e sonho de consumo, principalmente entre os mais jovens.
Mais tarde, em 1985, era lançado o Escort XR3 conversível, primeiro nacional nessa configuração em muitos anos. Pouco a pouco, a Ford modernizava os motores e os equipamentos oferecidos para se adequar a concorrência.De forma rápida e com poucos meses de atraso em relação à Europa, assim como foi no lançamento, a Ford apresenta o Escort reestilizado (MK4) no segundo semestre de 1986.
Atualizado, o Escort estava ainda mais aerodinâmico ( cx. de 0,36), tinha visual mais agradável, faróis e lanternas maiores, além de para-choques envolventes que integravam a grade. No interior, um novo painel de instrumentos, travas das portas nas maçanetas e buzina no volante. Para a versão XR3, haviam novas rodas, aerofólio redesenhado e perda dos faróis de neblinaAs inovações mecânicas se resumiam a maior potência, um acréscimo de dois e quatro cavalos nas versões GL e XR3, respectivamente, e a versão 1.3 era abandonada. A suspensão contava com amortecedores pressurizados (inéditos em um carro nacional).
Em 1989 mais novidades para a linha Escort. Devido à associação Volkswagen-Ford (Autolatina), as versões Ghia e XR3 recebem os motores AP 1.8 de 87 cv com gasolina e 99 cv com etanol. Com a mudança de motor e câmbio, o XR3 passou a ter um desempenho mais convincente e se tornou mais atrativo, principalmente para enfrentar a concorrência do recém chegado Chevrolet Kadett.

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